Conhecida como a rainha do Chick-lit, Sophie Kinsella
é britânica e tem mais de 11 livros publicados. A autora de Os Delírios de
Becky Bloom, seu romance de sucesso que virou filme em Hollywood, lança seu
primeiro Young Adult. À Procura de Audrey foi lançado em 2015 pela editora
Galera Record no Brasil e contém 336 páginas. A capa do livro é macia e tem a
arte original britânica, além do verniz localizado, que eu amo! A capa final
ficou muito fofa com os dois copos do Starbucks com o nome da Audrey e do Linus
em cada canto. O livro é narrado na perspectiva de Audrey e o que me agradou
também são as transcrições com detalhes dos vídeos que ela grava.
Resumo: Audrey é uma adolescente de 14 anos que, por
ter sofrido bullying na escola, se esconde atrás de um par de óculos, não sai
de casa e não consegue fazer contato com pessoas que não sejam a sua pequena
família. A pedido da sua terapeuta, começa a gravar vídeos para seu
documentário, com a finalidade de observar mais as situações a sua volta e aos
poucos participar e interagir com as pessoas. Ela então conhece Linus, amigo e
parceiro de jogo do seu irmão que, de uma forma nada convencional vai entrando
no mundo de Audrey e ajudando a menina a superar seus medos.
Audrey é como todas as outras garotas da sua idade.
Ouve música, se apaixona e briga com os irmãos. Porém, desde que sofreu
bullying na escola não sai de casa e não se socializa com as pessoas. Faz
terapia com a dra. Sarah e se esforça para que um dia se recupere totalmente.
Ela acredita em si e na sua recuperação na maior parte do tempo, apesar de
sentir em alguns momentos que talvez seja impossível. O livro retrata bem uma
adolescente com depressão, mas o fato de não entrar muito em detalhes sobre o
que realmente aconteceu dá a possibilidade de mais pessoas se identificarem com
a história.
Além dessa questão da menina, a história tem bastante
enfoque no relacionamento entre a mãe e o irmão mais velho de Audrey. Frank é
viciado em LoC, um jogo online, e tem intenções de participar de um campeonato
com o seu time. Anne, por sua vez, acha que o jogo não faz nada bem ao filho e
vive tentando medidas para punir ou simplesmente fazer com que o filho esqueça
o jogo. Já o pai de Frank, Chris, é o típico marido que vive concordando com a
esposa para não dar em briga. Esse contexto enriquece a história de uma forma bem
engraçada, leve e acaba quebrando um pouco a tensão dos problemas de Audrey.
"Falam de 'linguagem corporal', como se fosse igual para todo mundo. Contudo, cada um tem seu dialeto próprio. Para mim, nesse instante, por exemplo, girar o corpo para o outro lado e encarar rigidamente um cantinho da sala é o mesmo que dizer 'gosto de você'. Pois não fugi e nem me tranquei no banheiro. Espero apenas que ele se dê conta disso." P.97
E tem o Linus...ah, o fofo Linus! Parceiro de jogo de
Frank, ele vai conquistando o coraçãozinho de Audrey de uma forma não muito
convencional! O fato dele não desistir por causa das “esquisitices” dela faz
com que ele entre aos poucos no mundo da menina e aos pouquinhos vai tirando
ela de lá. É um romance fofo e cheio de esperanças!
Eu não vou ficar falando muito por medo de dar spoilers,
mas já ficou claro que adorei o livro, né?!
No início pensei em dar 4 estrelas no skoob, por não
ter muitos detalhes sobre o que aconteceu. Mas esse, além do romance de Audrey
e Linus, me motivou a ler o livro até o final! A escrita da Sophie é bem leve e tranquila (inclusive, ainda não posso afirmar, mas é provável que se torne uma das minhas escritoras favoritas :D) e eu espero que ela escreva mais livros para o público Young Adult!
Recomendo a leitura, principalmente para quem gosta
de assuntos como bulliyng e depressão!
É isso, galera! Espero que tenham gostado da resenha!! Não esqueçam de me dizer aqui embaixo se já leram e o que acharam do livro ou se ficaram com vontade ler, tá bom!?
Obrigada pela visita!
Grande beijo da Nat.
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